Rá - Sol (principal deus da religião egípcia)
Peça egícpia no Museu do Louvre, mostrando um humano servindo Ré.
Rá1 ou Ré2 (em egípcio: *ri:ʕu), é o deus do Sol do Antigo Egito. No período da Quinta Dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egípcia, identificado primordialmente com o sol do meio-dia.3 O principal centro de seu culto era a cidade de Heliópolis (chamada de Inun, "Local dos Pilares", em egípcio),4 onde era identificado com o deus solar local, Atum.5 Através de Atum, ou como Atum-Ra, também era visto como o primeiro ser, responsável pela egipicia Enéade, que consistia de Shu e Tefnut, Geb e Nut, Osíris, Seth, Ísis e Néftis. Nos textos das pirâmides, Rá e Hórus são claramente distintos (por exemplo, Hórus remove para o sul do céu o trono de Rá)6 , mas em dinastias posteriores Rá foi fundido com o deus Hórus, formando Re-Horakhty ("Rá, que é o Hórus dos Dois Horizontes"), e acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado (o céu, a terra e o mundo inferior.)4 É associado com o falcão ou o gavião. No Império Novo o deus Amon se tornou proeminente, após fundir-se com Rá e formar Amon-Rá. Durante o Período de Amarna, Aquenáton reprimiu o culto de Rá em favor de outra divindade solar, Aton, o disco solar deificado, porém com a sua morte o culto de Rá foi restaurado. O culto do touro Mnévis, uma encarnação de Rá, também teve seu centro em Heliópolis, onde existia um cemitério oficial para os touros sacrificados. Segundo uma das versões do mito, todas as formas de vida teriam sido criadas por Rá, que as chamou à existência pronunciando seus nomes secretos. De acordo com outra das versões, os seres humanos teriam sido criados a partir das lágrimas e do suor de Rá, motivo pelo qual os egípcios se chamavam de "Gado de Rá". No mito da Vaca Celestial se descreve como a humanidade teria tramado contra Rá, e como ele teria enviado seu olho, na forma da deusa Sekhmet, para puni-los, que acabou por se tornar sedenta por sangue, e só foi pacificada com a mistura de cerveja e tinta vermelha.

Toth - sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Thoth geralmente é representado com a imagem de um Íbis (pássaro) e por ela ter um bico parecido com a lua, o consideravam o Íbis um animal sagrado. Ele também aparece com cabeça de babuíno. Thoth aparece em muitos mitos do antigo Egito. Em uma das versões do mito entre Hórus e Seth, o deus da escrita cura o olho de Hórus que tinha sido arrancado por Seth. Ele ensinou feitiços a Ísis permitido que ela trouxesse Osíris a vida. Já na interminável batalha do deus sol Rá contra a serpente Apópis, Thoth é também visto como um ser que ajudou nessa luta. No tribunal de Osíris, Thoth anota o resultado da vida de quem estava sendo julgado e as entrega para Osíris.

Anúbis - os mortos e o submundo
Anúbis (em grego antigo: Ἄνουβις) ou Anupo foi como ficou conhecido pelos gregos o antigo deus dos mortos e moribundos ,guiava e conduzia a alma dos mortos no submundo , Anubis era sempre representado com cabeça de chacal, mas outras fontes afirmam que o animal em questao é o Cachorro ou coiote,entretanto egiptologos mais conservadores afirmam que nao há como saber com certeza, era sempre associado com a mumificação e a vida após a morte na mitologia egípcia,também associado como protetor das pirâmides. Na língua egípcia, Anúbis era conhecido como Inpu (também grafado Anup, Anpu e Ienpw).1 A menção mais antiga a Anúbis está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado com o enterro do Faraó.2 Na época, Anúbis era o deus dos mortos mais importante, porém durante o Império Médio,Osíris.3 , passou a ter a funçao de deus primordial dos mortos, enquanto que Anubis tinha funçoes menores como por exemplo o preparo do corpo e embalsamento dos mortos. Assume nomes ligados ao seu papel fúnebre, como Aquele que está sobre a sua montanha, que ressalta sua importância como protetor dos mortos e de suas tumbas, e o título Aquele que está no local do embalsamamento, associando-o com o processo de mumificação.2 Como muitas divindades egípcias, Anúbis assumiu diversos papéis em vários contextos, e nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma representação de Anúbis marchando em seu início. A esposa de Anúbis é a deusa Anput, seu aspecto feminino, e a sua filha é a deusa Kebechet. Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto o coração dele era pesado numa balança e a Pena da Verdade (que pertencia à consorte de Anúbis, Maat, a deusa da verdade). Caso o coração fosse mais pesado que a pena o defunto era comido por Ammit (um demônio/demónio cujo corpo era composto por partes híbridas de leão, hipopótamo e crocodilo), mas caso fosse mais leve a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso ou a alma voltaria ao corpo. Anúbis era quem guiava a alma dos mortos

Bastet - fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Ártemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua. A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato. Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. O seu centro de culto estava na cidade de Bubástis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.

Hathor - amor, alegria, dança, vinho, festas
Deusa do Amor,Beleza,Música,Maternidade e Alegria
Hator (em egípcio antigo ḥwt-ḥr, "recinto" ou "casa de Hórus"),1 é uma deusa da religião do Egito Antigo que personifica os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria.2 É uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida.3 Entre suas outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto,3 bem como o de padroeira dos mineiros.4

Hórus – céu
Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus[carece de fontes], muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.[carece de fontes] Hórus era filho de Osíris1 . Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito[carece de fontes]. Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.[carece de fontes] Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus. Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Rá O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Hórus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma
